Bando se comunicava com os três homens que assaltaram uma joalheria quatro dias antes do latrocínio
O grupo suspeito de executar o latrocínio, que vitimou a vendedora de uma joalheria no Shopping Iguatemi, tinha relação com o trio preso na mesma semana por assaltar uma outra loja, quatro dias antes do atentado. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (23) pelo titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), delegado Rommel Kerth.
“Entrevistando todas essas pessoas presas envolvidas na última ação, chegamos a conclusão de que essas pessoas se comunicavam, se conheciam, já tinham uma ligação, seja no mundo do crime ou seja através de uma pessoa em comum, por isso atuavam basicamente utilizando o mesmo modus operandi”, explica.
O trio em questão assaltou uma joalheria de um shopping no bairro São Gerardo há uma semana, no dia 16 de agosto. Um dos suspeitos se passou por cliente, pediu para ver as peças do mostruário e anunciou a ação criminosa.
A Polícia Civil conseguiu prender o bando na quarta-feira (18) após diligências com a PM. Os três foram indiciados por associação criminosa armada e roubo qualificado.
MESMO MODUS OPERANDI
A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) informou que o grupo já era investigado por participar de outras ações criminosas na Capital e na Região Metropolitana, ocorridas em pelo menos seis lojas de uma mesma rede. As investidas criminosas totalizaram aos proprietários dos estabelecimentos um prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão.
Este valor milionário teria estimulado a quadrilha responsável pelo assalto ao Iguatemi a ter a mesma conduta, ainda de acordo com o delegado Rommel Kerth.
“Foi divulgado um montante de um possível furto que teria ocorrido em uma joalheria. Isso teria sido a motivação, eles acharam que poderiam em uma ação como a orquestrada na sexta-feira, conseguir angariar um valor bastante voluptuoso”, complementa o delegado.
CRIME NO SHOPPING
Até agora, quatro homens foram presos suspeitos da morte da funcionária Caroline Alves da Rocha, de 36 anos. Entre os capturados, está o homem que disparou contra a vítima. Douglas da Silva Dias, de 28 anos, o “Babe”, entrou na loja armado e fingiu ser cliente. Ele estava acompanhado de Antônio Jardeson Lima de Moura, 32, conhecido como “Bea” ou “Gordim”. ‘Mariná’ e Antônio Jardeson, 32, estão foragidos.
DN