A falta de consistência política e eleitoral começa a fazer estragos na vida dos tucanos brasileiros. O susto nasce com a pesquisa do IPESP (Instituto de Pesquisa Sociais Políticas e Econômicas) divulgada, nessa segunda-feira (25/11), pela Revista Época, que aponta, pela primeira vez, o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, em segundo lugar na preferência dos eleitores. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, está em terceiro lugar. Se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff receberia a maioria dos votos e ganharia a disputa no primeiro turno. O fato novo nesse cenário é a presença da ex-senadora Marina Silva como companheira de chapa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os números foram recebidos com certa preocupação entre os tucanos, mas nos bastidores políticos eram previsíveis. A política se faz com geração de fatos, de notícias – de preferência, positivas. É o que tem feito nesses últimos três meses o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos. O principal fato foi o ingresso da ex-senadora Marina Silva que tentou criar um partido e sair candidata à sucessão da presidente Dilma Rousseff. Marina não conseguiu viabilizar a nova sigla, enxergou de perto possíveis manobras do PT e do Palácio do Planalto para tirá-lo do jogo político e decidiu dar o troco: filiou-se ao PSB, fortalecendo ainda mais a dissidência do governador Eduardo Campos com o Partido dos Trabalhadores.
