Péssima notícia para servidores federais. O Presidente Michel Temer, em reunião com a equipe econômica, nessa quarta-feira (9), estabeleceu mudanças das finanças do governo, que inclui – além de uma nova meta fiscal – o congelamento, por um ano, no reajuste salarial de servidores. As informações são do colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.
O aumento, que estava previsto para janeiro do próximo ano, só sera dado em janeiro de 2019, isso se o presidente não voltar a se reunir com a equipe econômica e restabelecer novas diretrizes.
Entre as categorias afetadas está a dos auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos médico previdenciário, diplomatas, oficial de chancelaria, entre outras. A ideia de não dar o reajuste já vinha estudada pela equipe econômica desde o mês passado. A economia prevista é de R$ 11 bilhões no ano.
Contenção de gastos
Além dessa medida, em julho, o governo federal já havia anunciado as diretrizes para o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e para jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional para servidores públicos do Poder Executivo Federal. A expectativa é de uma economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano com a adesão de 5 mil funcionários públicos, segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Atualmente, o governo arca com 625.668 servidores, sendo 243.356 ativos, 208.797 aposentados e 173.515 pensionistas.
No Ceará são 6.408 ativos, 5.906 aposentados e 4.492 pensionistas, do total de 16.806 ligados ao Poder Executivo. Se contar servidor de autarquia e fundação são 1.310.957 no País e 43.326 no Estado.
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