Os novos administradores são vistos por governistas como modelos para 2014.
Os prefeitos eleitos no último pleito e empossados nesta terça-feira (1º) em cidades estranguladas por dívidas e com crônicos problemas de saneamento e infraestrutura serão responsáveis por provar a capacidade de gestão dos partidos a que são filiados, principalmente os que irão administrar as capitais.
A atuação de cada administrador irá influenciar nas Eleições de 2014 e o quadro político se apresenta com a seguinte roupagem: o PSB assumiu duas das três maiores cidades do Nordeste, Fortaleza e Recife, já o DEM tenta ressurgir em Salvador, o PDT terá dobradinha na região Sul — Curitiba e Porto Alegre — e o PMDB comandará o Rio de Janeiro durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Os principais oponentes na disputa presidencial de 2014, petistas e tucanos tentam obter êxito em São Paulo e nas duas principais capitais da região norte, Belém e Manaus.
A principal vidraça será São Paulo, que voltará a ser administrada pelo PT após oito anos. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que traz no currículo o sucesso do ProUni e os sucessivos fracassos na realização do Enem, assume uma cidade com uma dívida de R$ 58 bilhões, licitações para merenda e uniformes escolares pendentes e problemas quase insolúveis de mobilidade urbana.
Com informações: Correio Braziliense