Preço do imóvel recua 15% na Capital

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Predios-Emmanuel-cunha-60-300x200Impactados pelo alto custo do crédito e financiamentos restritos, os preços dos imóveis em Fortaleza caíram, em cerca de 15%, este ano. Com a continuidade da grave crise econômica brasileira, as vendas continuam fracas sem praticamente haver reação. A informação, denotando tristeza, é do diretor do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), empresário Armando Cavalcante, que viajou a Brasília para participar de reunião de final de ano e traçar metas para 2016.

 
Apesar do comportamento negativo, o dirigente observou que, por outro lado, agora é o momento certo de comprar imóveis, porque o preço está baixo e sem tendência de subida, enquanto perdurar o cenário econômico atual. “Quem tiver dinheiro na mão deve aproveitar para comprar logo o seu imóvel, casa, apartamento ou mesmo sala de escritório, porque os preços estão bons e, por isso, é hora de aproveitar”, convence.

 

Mercado x custo

 

O empresário diz ainda que tem gente querendo comprar a casa própria, tem até um pouco de dinheiro para dar a entrada, mas não tem o resto, que é o financiamento. Esse financiamento, segundo ele, está difícil, porque a Caixa Econômica está praticamente parada, ou seja, com pouco dinheiro estocado para atender às demandas que continuam neste final de ano.

 

Ele observou que alguns bancos privados estão concedendo financiamentos para a compra da casa própria, mas lembra que os juros são diferenciados, ou seja, são mais altos que os dos bancos públicos. “As vendas de imóveis em Fortaleza, e em outras cidades, não é muito diferente. Caíram e a reação está difícil devido à crise econômica que continua”, lamenta Armando Cavalcante.

 

O empresário admite que, neste final de ano, houve reação, embora pequena, na venda de imóveis em Fortaleza, mas nada do que era esperado. Isso foi possível, como explica, porque as construtoras se uniram e fizeram algumas promoções. Cavalcante prevê que neste ano a venda de imóveis em Fortaleza vai ter uma queda da faixa de dez por cento, comparado com 2014. (Com informações de Tarcísio Colares).

 

Informações O Estado

 

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