MP reforça pedido de afastamento da coordenadora da Crede de Camocim por improbidade administrativa

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O Ministério Público Estadual alegou novos fatos que pesam contra a atual coordenadora da 4ª Crede de Camocim, Evira Fernandes, que foi denunciada a Justiça através de Ação Civil Pública por uso indevido do carro da Secretaria de Educação do Ceará, no período em que a mesma exerceu o cargo de Coordenadora da Crede 3 de Acaraú.

Morando em Camocim, Elvira ia todos os dias e voltava para Acaraú no carro oficial, percorrendo a distância de 260 km por dia (ida e volta). Esse percurso foi feito de segunda a sexta no período de 22 de abril de 2015 a 5 de novembro de 2018: totalizando 277.215 km. “Daria para dar seis voltas ao redor da Terra”, destacou o promotor de Justiça Paulo Trece, reforçando a tese protocolada na Ação movida pela representante do Ministério Público, Cibele Nunes de Carvalho, pedindo o afastamento de Elvira de toda e qualquer função pública.

 

“O custo do transporte, só em combustível, alcançaria o valor de R$94.500,00 (noventa e quatro mil e quinhentos reais). Esse dinheiro daria muito bem para ser poupado pelo estado do Ceará”, enfatiza o promotor.

Na nova evidência, Paulo Trece ressalta o depoimento de uma testemunha que afirmou que “o ex-coordenador da Crede de Acaraú , Daniel, que residia na cidade, foi transferido para a Crede de Sobral e não teve o mesmo beneficio de Elvira, ele ia e voltava para sobral em seu carro próprio”.

 

“Por que com Elvira foi diferente?, não há fundamento que justifique os custos arcados com este transporte”, afirmou o promotor, completando: “tal translado importou em grave ato de improbidade administrativa”.

Na alegação dos novos fatos, o promotor Paulo Trece destaca que “Elvira foi exonerada da 3ª Crede de Acaraú, no dia 11 de janeiro de 2019 e no dia 11 de fevereiro do mesmo ano foi nomeada Coordenadora da Crede de Camocim, nomeação essa que “soa incomodamente com um prêmio pelo desperdício de dinheiro público para o qual ela contribuiu decisivamente”.

 

Clique nas imagens ao lado para ler o documento do Ministério Público.

 

Carlos Jardel

 

 

 

 

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