Prefeitos da região mostram que Monica e Sérgio Aguiar não são a bola da vez.
Não foi nada fácil pra prefeita de Camocim, Monica Aguiar e para o seu esposo, o deputado Sérgio Aguiar, conseguir emplacar um indicado para ocupar cargo de coordenação num dos equipamentos gerenciados pelo Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim (Policlinica , Upa e CEO Regional). A primeira indicada foi a irmã do deputado, Geovana Aguiar, mas a própria Justiça impediu que ela assumisse a função, pelo fato da mesma responder por fraude no SUS quando esteve a frente do Hospital Deputado Murilo Aguiar. Agora, por derradeiro, Monica indicou uma enfermeira do estado do Maranhão, Wanessa Maia, de 28 anos, cuja nomeação pelos gestores do Consórcio foi unanimamente rejeitado numa primeira Assembleia do Consórcio, devido a indicada ter demostrado nas redes sociais comportamento anti-ético, incompatível com o cargo.
Entenda:
Antes de ocupar a função, a enfermeira Wanessa Maia fez postagem depreciativa no Facebook, se referindo a administração da Policlinica, o que fez os prefeitos que compõe o Consórcio rejeitarem seu nome de forma unanime e solicitassem ao estado a indicação de outro profissional.
A humilhação
A prefeita Monica e o deputado tiveram que recorrer ao Estado, através da Casa Civil, para que dialogasse com os gestores do Consórcio pedindo que os mesmos reconsiderassem a rejeição do nome de Wanessa Maia… Agora, pasmem: na Assembleia do Consórcio, que ocorreu ontem, sexta-feira (23), em Camocim, a prefeita Monica, se quisesse ter o nome de sua indicada aprovada, num ato de puro constrangimento e humilhação, teve que PEDIR DESCULPAS pelo comportamento de sua indicada nas redes sociais. Ela (Monica) ainda garantiu que Wanessa irá se comportar “direitinho”.
Monica: a anti-democrática
Monica presidiu o consórcio, por dois biênios, e da pior forma possessível: na anti-democracia! Todos os cargos de coordenação lhes “pertencia”. Nunca, nenhum prefeito da região teve intensa participação na politica de gestão dos equipamentos de saúde. E, nunca, nenhum destes gestores fez questão, ameças ou tentativa de boicotes, diferente de Monica que, depois que perdeu a “mamada” deixou de repassar os recursos financeiros pro consórcio durante quase quatro meses, enquanto não obtivesse a nomeação de um dos seus indicados para cargo de diretoria. Uma atitude mesquinha, tipica de quem governa pensando no próprio bolso.
Romeu: o democrático
O ex-prefeito Romeu, que desponta como forte liderança politica na Região, conseguiu desbancar Monica do trono da presidência do Consórcio, com apoio politico dos demais prefeitos – de forma documental (assinaturas dos prefeitos) – e mesmo assim, indicou o nome do prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele, para o primeiro biênio de administração. E, pela primeira vez na história do Consórcio, a democracia está sendo um fator observado. Todos os prefeitos passaram a contribuir efetivamente com a gestão dos 03 equipamentos da saúde pública da microrregião, indicando profissionais da área para ocupar cargos de direção além de ampla discussão e deliberações em assembleias. E este tem sido o fator de maior dificuldades de compreensão por parte da prefeita de Camocim e seu esposo deputado Sérgio Aguiar, que estavam acostumados a “mandar e desmandar” como se os equipamentos públicos fossem de propriedade particular. Em tempo: Mais as alfinetadas noutra postagem.
Resumo
Dos 8 cargos de direção existentes no Consórcio, agora – tão somente agora -, debaixo de constrangimentos, apelação, pedido de desculpas e polêmica, foi que a prefeita Monica Aguiar conseguiu encaixar um de seus apadrinhados ( e da pior forma). Monica e Sérgio tem provado na pela a sensação e a certeza de que eles não estão e não são mais a bola politica da vez na Microrregião de Camocim.
Revista Camocim