No ano passado, 683 mil de cearenses, com 14 anos ou mais, realizaram algum modalidade de trabalho para consumo próprio. O número representa 9,4% do total da população do Estado, que encerrou o ano de 2017 com 7,3 milhões de pessoas na faixa etária considerada.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). divulgada esta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2016, o percentual de pessoas no Ceará que realizam atividades de subsistência era de 8,7% – o que demonstra um crescimento de 0,7 ponto percentual em um ano.
De acordo com o levantamento, trabalho para o próprio consumo é identificado com base em quatro conjuntos de atividades: cultivo, pesca, caça e criação de animais; produção de carvão, corte ou coleta de lenha, palha ou outro material; fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos; e construção de prédio, cômodo, poço ou outras obras de construção.
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Em 2017, 168,7 milhões de pessoas tinham 14 anos ou mais de idade , das quais 12,4 milhões (7,4%) realizaram alguma modalidade de trabalho na produção para o próprio consumo. Se comparado a 2016, houve um aumento de 1,1 ponto percentual na proporção de pessoas que realizou trabalho na produção para o próprio consumo — 6,3% da população em idade de trabalhar.
Diário do Nordeste