Camocim com cinco anos e orçamento de mais de R$5 milhões ergueu um gaiola enferrujada sem data para conclusão.
Não sei por qual boca saiu a lógica afirmativa “é preciso copiar os bons exemplos”. Só sei que é preciso pulso para que a máxima torne-se realmente algo construtivo no âmbito pessoal e também em todas as dimensões da sociedade. Já na administração pública essa frase deveria ser Lei! E digo isso porque nessa esteira há muitas ações partindo de excelentes gestões que estão melhorando a vida das pessoas. E logicamente estou me referindo ao município de Granja – o bom exemplo -, e a Camocim – o péssimo exemplo. Bom, mas o caso a se tratar, desta vez, em ordem de comparação, é sobre os mercados púbicos dos referidos municípios: Vejamos:
Camocim, vergonhosamente, há cinco anos, praticamente, iniciou a construção, num valor orçado em mais de R$ 5 milhões de reais, mas até agora sequer conseguiu concluir a primeira fase da obra, que já é chamada de “o novo elefante branco de Camocim”. Um esqueleto de ferro enferrujado, rejeitado pelos feirantes e rechaçado pela população. É uma obra que praticamente favelou a praça que carrega o nome do camocinense mais ilustre de Camocim, o aviador Euclides Pinto Martins, e que ainda não tem prazo para ser entregue. Um verdeiro atestado de incompetência administrativa.
Granja, em menos de 02 anos demoliu o mercado que estava condenado, reconstruiu e inaugurou um novo Mercado Público Municipal, aplicando apenas R$ 1.077.619.33, numa estrutura ampla e moderna, dois andares, contendo 136 lojas e boxes e mais uma linda praça.
Pergunto: é ou não é, a gestão pública de Granja, um exemplo que Camocim e os demais municípios da região precisam seguir?
Carlos Jardel