Golpe arruinou o Brasil

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A greve dos caminhoneiros que paralisa o País (cuja motivação é disputada e cujo desfecho pode ser antecipação de eleições livres – sem veto a nenhuma candidatura – ou seu cancelamento e aprofundamento do estado de exceção) é a demonstração, de qualquer forma, do fiasco da política econômica entreguista imposta ao País pelo golpe parlamentar-judiciário de 2016.

 

Toda essa farra de preços dos combustíveis decorre de uma política deliberada destinada a esvaziar o conteúdo nacional da Petrobras e facilitar sua privatização completa.

 

Desde a deposição de Dilma está sendo empreendido um sinistro plano lesa-pátria, que envolve também a entrega do pré-sal às concorrentes multinacionais da Petrobras, em atendimento a determinações geopolíticas da Casa Branca.

 

Essa política objetivou facilitar a venda das refinarias nacionais para as empresas estrangeiras. No entanto, o Brasil é um grande produtor de petróleo e, se quiser, tem meios para proteger seus cidadãos da especulação dos combustíveis e outros derivados.

 

Mas, a Petrobras deixou de ser empresa estatal estratégica de suporte ao desenvolvimento nacional para se tornar mera empresa privada interessada apenas em obter lucros para seus acionistas privados (grande parte estrangeiros). O Estado não tem quase mais nenhum poder sobre ela. De seu conselho hoje fazem parte representantes de petroleiras estrangeiras.

 

Que se dane o Brasil e quem não puder pagar gasolina, diesel e gás de cozinha.

 

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