Corrida pelas prefeituras já tem desafio para o TSE, com casos de suspeita de manipulação da inteligência artificial contra pré-candidatos

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa bem mais cedo as ações para enfrentamento das fake News na corrida pré-eleitoral de 2024. As primeiras denúncias sobre manipulação do uso da inteligência artificial foram registradas em, pelo menos, três estados — Amazonas, Rio Grande do Sul e Sergipe.

A polícia federal  investiga suspeitas de uso de inteligência artificial (IA) para criar áudios falsos de prefeitos que devem tentar a reeleição e de um deputado federal envolvido na pré-campanha da mulher , que também deve buscar a recondução ao cargo. A manipulação de áudios, vinculados a um vídeo com imagem do alvo de adversários políticos, é conhecida como “deepfake’, no qual o tom, o timbre e até o jeito de alguém falar é recriado artificialmente.

Com essa montagem, ao receber uma gravação pelo WhatsApp, o eleitor reconhece a voz do candidato e acredita que o político disse algo que, na verdade, não disse.

Um dos casos que chamam atenção do TSE envolve o prefeito de Manaus, David Almeida, que denunciou à Polícia Federal ter sido alvo de deepfake.  No áudio atribuído a ele, a voz do político, emulada por Inteligência Artificial, trata os professores da rede municipal de ensino de “vagabundos” e diz que os servidores “querem um dinheirinho de mão beijada”.

O caso é apenas um exemplo dos desafios que o TSE terá nas eleições de 2024 para neutralizar as chamadas deepfake, o uso da inteligência artificial para denegrir a imagem de desafetos políticos.

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