Foi preso na madrugada desta terça-feira (29), por volta das 3h da manhã, Renilson Garcia Araújo Lima, que confessou ser autor da morte do modelo Johnny Moura, neste domingo (27), após saída de festa no bairro Dunas. O suspeito, de 27 anos, é agente penitenciário na Casa de Privação Provisória de Liberdade Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal, mais conhecida como Carrapicho, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo amiga de Johnny Moura, o suspeito conhecia o modelo de 22 anos. Renilson foi levado à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, no Bairro de Fátima. Ele foi preso na sua residência, no bairro Antônio Bezerra.
Na tarde desta segunda (28), um telefonema anônimo aumentou as especulações em torno da morte do modelo e promotor de eventos cearense Johnny Moura de Melo, de 22 anos. A ligação, recebida no fim da tarde de ontem na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), teria sido do suposto assassino da vítima, de acordo com a diretora da Especializada, delegada Socorro Portela. O homem teria afirmado que se entregaria nesta terça. Entretanto, na ligação, ele não se identificou nem forneceu muitas informações.
Jovem foi morto em saída de festa
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Johnny foi morto com um tiro de pistola 380 na cabeça por volta das 5h30, em frente a um buffet no bairro Dunas, em Fortaleza, onde ocorria uma festa. O crime teria sido motivado por uma discussão entre Johnny e um rapaz durante o evento. De acordo com a Polícia, o modelo revidou a um assédio sofrido pela namorada, dando um soco no nariz de outro homem. Ele deixou a festa com a namorada e duas amigas.
Já na saída do estacionamento, Johnny baixou o vidro do carro em que estava, uma Ford Ecosport de cor branca. Um homem aproximou-se, puxou a cabeça do modelo e atirou
Corpo foi sepultado no São João Batista
Na manhã da última segunda-feira (28), o corpo do modelo foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Centro de Fortaleza. Centenas de amigos e familiares foram ao local prestar as últimas homenagens a Johnny. Atletas do time de polo aquático, uma das paixões do jovem, também estiveram no cemitério prestando as últimas homenagens. O grito de guerra, que costumeiramente era puxado por ele, foi repetido pelos jogadores, sendo seguido por aplausos. “Não queremos que caia no esquecimento, que seja apenas mais um. Os responsáveis por essa barbaridade têm de ser punidos”, relatou um amigo.
Informações: DN