Desenvolvimento infantil tem melhor nota

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Indicador usado pelo governo federal para analisar a pobreza no país, o IDF (Índice do Desenvolvimento da Família) de dezembro de 2012 mostra que o desenvolvimento infantil é o item mais bem avaliado entre as seis dimensões analisadas.

A nota mostra que, em média, crianças e adolescentes das famílias pobres brasileiras têm acesso a 85% dos direitos fundamentais da dimensão, cujos componentes medem, em resumo, nível educacional e ausência de trabalho infantil.

Uma das possíveis causas para o bom desempenho é o fato de que o Bolsa Família, que em outubro deste ano completa dez anos, condiciona a continuidade do repasse à frequência escolar dos filhos.

A nota indica que, quando essas crianças se tornarem adultas, boa parte delas terá uma maior educação formal do que a de seus pais e estará, portanto, em melhores condições para conseguir um emprego, por exemplo.

O IDF mostra que na maior parte dos Estados é superior a 90% o índice de famílias que mantém seus filhos com idade entre sete e 17 anos na escola. Proporção parecida é a de crianças e adolescentes alfabetizados e a de ausência na família de trabalho infantil.

Geografia
As notas do IDF confirmam que, também em relação ao desenvolvimento dos pobres, o Sudeste e o Sul experimentam níveis de desenvolvimento superiores aos do Norte e Nordeste.

Das cinco unidades da Federação com melhor IDF, só a primeiro colocada (o Distrito Federal, com uma nota de 0,66) não é do Sul ou Sudeste. E todos os cinco piores colocados são do Norte ou Nordeste –com Pará e Acre na lanterna: nota geral de 0,56.

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