Um ano e meio após início da pandemia, Ministério da Saúde lança programa-piloto de testagem em massa

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O Ministério da Saúde iniciou neste sábado (14) um programa-piloto de testagem em massa, que planeja aplicar mensalmente até 26 milhões de testes rápido da Covid-19. O local escolhido para começar os trabalhos foi a Feira dos Importados, em Brasília, mas a ideia da pasta é expandir para todo o país.

Funciona assim: os interessados vão para a triagem, de onde são encaminhados para o exame, com teste de antígeno nasal. O resultado demora cerca de 20 minutos. Depois disso, é possível pegar um comprovante do exame e, se necessário, um atestado.Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o plano é adquirir 60 milhões de testes da Fiocruz.

Como mostrado no último domingo, Queiroga acumula uma série de promessas não cumpridas à frente do ministério, desde que assumiu o cargo, em março. A mais emblemática delas era, justamente, o programa de testagem em massa. Segundo o projeto anunciado em 21 de maio, incluiria de 20 a 26 milhões de testes de antígeno — com menor sensibilidade que o RT-PCR — por mês em todo o país. Até o momento, a responsabilidade dos exames recaía para estados e municípios.

À época, a estratégia era testar semanalmente profissionais com alto risco de exposição ao coronavírus, como os de saúde, educação e segurança. Primeiro, haveria ampla testagem para casos sintomáticos. Depois, realizaria busca ativa em assintomáticos, pré-sintomáticos ou suspeitos. Por último, chegaria a vez da testagem por amostra da população, a fim de monitorar o contágio ao longo do tempo.

Entre outras promessas não cumpridas pelo ministério, está a divulgação de protocolo sanitário para transporte coletivo. A diretriz, anunciada em abril, ainda não foi publicada e é considerada essencial para frear o avanço da variante Delta.

(*) Com informações O Globo

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