A ação resultou em três vítimas baleadas, sendo dois jovens e uma criança de 10 anos
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ingressou, na Vara Única da Justiça Militar do Ceará, com um pedido de prisão preventiva dos dois policiais militares envolvidos numa ação que resultou em três vítimas baleadas, sendo dois jovens e uma criança de 10 anos, no município de Hidrolândia. Eles são acusados, nos termos dos artigos 254 e 255, alíneas “a” e “e” do Código de Processo Penal Militar (CPPM).
O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (9), quando os jovens saíam de um campo de futebol a bordo de um veículo Gol de cor preta. As vítimas alegaram que foram até o local para brincar e estourar bombinhas de São João, quando teriam sido surpreendidos pelos agentes quando saíram do campo. Por pouco, uma gestante de três meses de gêmeos e namorada de um dos rapazes, também poderiam ter sido atingidas pelos disparos de arma de fogo.
Os agentes de segurança foram ouvidos em termo de declaração pelo comando do Batalhão, ao qual são subordinados, relataram que a composição foi acionada para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo efetuados por indivíduos que estariam em um carro escuro. Um veículo, com as mesmas características repassadas, foi localizado trafegando com os faróis desligados no bairro Nova Hidrolândia. Após depoimento, os agentes da Polícia Militar (PM) tiveram as armas de fogo recolhidas para envio a Perícia Forense do Ceará (Pefoce).
O Ministério Público requisitou ao comando-geral da Polícia Militar do Ceará, a imediata instauração de inquérito policial militar, que é de ser feito, pelas regras processuais, por oficial encarregado vinculado a unidade em que os militares servem, inteligência do artigo 7º, h, CPPM. Para o promotor de Justiça Militar, Sebastião Brasilino, o inquérito deve apurar a gravidade das lesões feitas nas vítimas atingidas.
Por : Redação CN7