Justiça determina prisão do prefeito de Potengi

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Samuel Alencar (PCdoB) é acusado de desviar, com apoio de secretários municipais, empresários e servidores, R$ 779 mil dos cofres públicos. Prefeito estaria em viagem ao Chile, mas outros gestores já foram detidos.  O prefeito de Potengi, Samuel Alencar (PCdoB), teve prisão preventiva determinada ontem pelo suposto envolvimento no desvio de verbas públicas do Município, a 540,8km de Fortaleza. Além dele, uma série de secretários municipais, empresários e servidores da Prefeitura tiveram prisão preventiva designada pela Justiça. Investigações do Ministério Público do Estado (MP-CE) acusam o grupo de desviar até R$ 779 mil. Como a decisão também afastou os gestores por 180 dias, foi empossada a vice-prefeita Gilvanda Alencar (PCdoB).  Até a noite de ontem, Samuel Alencar ainda não havia sido preso. Segundo o MP-CE, informações apontam que o prefeito está fora do País, em viagem ao Chile. Pela manhã, operação da Polícia Civil no Município prendeu preventivamente o chefe do gabinete do prefeito, Francisco Elmano de Alcântara. Também foi preso, em Juazeiro do Norte, o empresário Joan Simões.    Foi presa ainda a presidente da Comissão de Licitação do Município, Maria Alice Rodrigues, após a polícia encontrar merenda escolar em sua residência.

O POVO tentou entrar em contato com Samuel Alencar para comentar o caso, mas não obteve resposta. Durante a tarde e início da noite de sexta-feira, todos os telefones da Prefeitura e da Câmara do Município não atendiam ligações.  Na noite de ontem, a cúpula do PCdoB – partido do prefeito afastado – no Ceará esteve reunida para tratar de questões partidárias e também não atendia ligações. Lideranças procuradas pelo O POVO não souberam dizer se o assunto entrou em pauta no encontro.

Justiça

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo desembargador Paulo Timbó, após provocação do MP-CE. Segundo o Ministério Público, o grupo atuaria na região desde 2009, em fraudes na aplicação de recursos. O dinheiro desviado seria destinado à locação de veículos e outras despesas públicas.  Ainda são acusados de participar nas supostas irregularidades a secretária de Educação, Elainy Cavalcante, o secretário de Saúde, Antônio Galvão, e empresários ligados às empresas Skada Construções Ltda e Simões Contrutora.

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