De acordo com o governador do Ceará, 12 agentes que estavam na ação estão sob serviço administrativo até a conclusão da investigação
O governador do Ceará, Camilo Santana, informou nesta segunda-feira (10) que 12 policiais envolvidos na “Tragédia de Milagres” foram afastados dos serviços até que a apuração do grupo especial de investigação da seja finalizada. Conforme Camilo, 12 agentes de segurança que estavam na ação estão sob serviço administrativo até a conclusão da investigação.
A criação do foi divulgada pelo governador no último domingo (9). Será formada pela Delegacia Regional de Brejo Santo, Delegacia Municipal de Milagres, recebendo apoio da Delegacia de Roubos e Furtos e do Departamento de Polícia do Interior Sul. A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos Órgãos de Segurança Pública (CGD), que é independente dos órgãos de segurança, também abriu uma investigação preliminar.
Camilo Santana ainda se desculpou pela declaração de que “. “De forma infeliz disse aquilo. Mas pedi desculpas à família. Quem me conhece sabe do meu respeito às pessoas e da minha defesa à vida”.
Sobre o porquê de a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não ter sido acionda na ação de sexta-feira, Camilo comenta que não deve se antecipar. “Todo resultado vai mostrar. Não quero me antecipar, a informação que chegou imediatamente na sexta não dizia quem era refém ou não”, complementa.
A tragédia teve início por volta das 2h30 da sexta-feira, quando uma quadrilha armada e com reféns, prestes a atacar duas agências bancárias de Milagres, cidade da Região do Cariri, foi surpreendida por equipes policiais. Moradores do local contaram que ocorreu uma sequência de tiros, com duração de 20 minutos. No fim, oito suspeitos e seis reféns, sendo cinco da mesma família, morreram durante o confronto.
Em entrevista ao sistema Verdes Mares, a mãe de Francisca Edneide da Cruz Santos, 49, uma das, no Ceará, relatou que o filho dela e um dos bandidos afirmaram que o tiro que vitimou Edneide partiu da polícia.
Diário do Nordeste