É impossível que alguém gozando plenamente de suas faculdades mentais venha ignorar o fato de que Camocim, em menos de duas semanas, após a eleição, piorou sua sua situação de desordem, saindo do estado critico suportável para o insuportável.
Que a situação nunca este boa, no governo Monica, apesar do contraditório, todo mundo sabe. Agora, que iria chegar ao ponto de “pegar fogo”, isso, apesar de se imaginar, provavelmente ninguém esperava. O fato é que a cidade esta suja, fedorenta e pegando fogo!
O fator gerador deste drama nada mais é do que a falta de compromisso e de respeito pelos trabalhadores da limpeza pública de Camocim, que estão com salários atrasados e sem previsão de pagamento.
O serviço dos garis é essencial, de grande importância para qualquer cidade. Tratando-se de Camocim, um dos destinos turísticos mais importes do Brasil, essa questão deveria ser tratada com mais responsabilidade por parte do poder público municipal.
É inconcebível, nos dias atuais, atraso de pagamento salarial de servidores públicos. Por mais que a máquina esteja emperrada, endividada, o direito sagrado ao recebimento do salário deve ser uma questão prioritária, acima de toda e qualquer situação.
Ausência
É lamentável que a gestora de Camocim tenha se ausentado do Município de forma irresponsável, num momento em que não deveria “arredar o pé”, haja vista o pipoco de agravantes já aguardados pós-campanha eleitoral, devido a exploração dos recursos financeiros da máquina, através contratações ilegais de servidores, claramente utilizados em prol da reeleição de seu esposo, o deputado Sérgio Aguiar.
A prefeita – numa colocação mais compreensível – fugiu da cidade como se estivesse tentando se livrar de um flagrante neste primeiro momento da onda critica, para não ter que confrontar, nas primeiras horas, as vitimas de sua inconsequência. No pico da próxima turbulência, o segundo momento, ela aparece tentando minimizar a questão e reagindo como salvadora, e não como sujeita protagonista da desordem administrativa e politica.
Tem mais
O drama, até o final do ano, dentro da previsão desenhada no percurso, trará capítulos de demissão em massa de servidores contratados, no famoso “projeto pé na bunda”
Resumindo: a conta da campanha eleitoral está sendo paga, lógico, no coro dos trabalhadores e da população. É a famosa máxima popular que já alerta: ” o pau só tora no lombo dos mais fracos”
Carlos Jardel